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A força da paixão (não, não é uma novela)

Este artigo não fala de uma nova novela do horário nobre. Sequer fala de uma ardente relação amorosa. A paixão do nosso título é uma atividade que você gosta muito de fazer. Seja ela qual for.

Dedicar seu tempo, seu trabalho ou seu suor (ou todos) a uma atividade específica é uma força motriz para sua vida. E não importa muito o que você faz: trabalho voluntário, aprendizado de idioma, malhação na academia… vale tudo se é feito com paixão.

Isso porque aquilo que se faz apaixonadamente envolve uma dose alta de sentimento, de emoção. E isso está na etimologia da própria palavra. Paixão vem do latim passio (-onis), e significa, literalmente, “passividade” ou “sofrimento” e definia aquele estado largado que uma pessoa profundamente enamorada fica. Indo mais além, a raiz grega é pathos, que significa “doença”.

Se para os antigos a paixão era sinônimo de dor e sofrimento, a evolução do termo levou ao significado atual de “sentimento intenso”, não necessariamente ruim. Embora os enamorados de hoje continuem com caras de bobo. E essa volúpia, esse arroubo emocional é o que gera a força do título do artigo.

Você pode achar que não tem essa força dentro de você. Mas se você se dedica a uma atividade, saiba que sim, você tem. Muitos desistem pelo caminho, mesmo das coisas que mais gostam, mas você continua apaixonada, insistindo e realizando, mesmo quando o cansaço, a chuva ou os críticos caem na sua cabeça. Contra tudo e contra todos, você continua, dia após dia. Não porque você precisa, mas porque você quer.

Sem perceber, essa iniciativa inflamada inspira os outros a sua volta. Amigos surgem, compartilhando a mesma paixão, e juntos vocês inspiram outros tantos. E, quando você menos espera, verá que mudou um pedacinho do mundo. Apaixonadamente.

A força da irreverência

Vamos ser diretos. O mundo, em geral, é chato.

Passamos a maior parte da vida alternando entre trabalho incessante e sono insuficiente, entremeados por uma rotina de coisas a fazer que, em geral, preferiríamos não fazer. No meio do caminho, pequenos mergulhos em diminutos prazeres, como um cupcake ou rodar pelas fotos do Instagram (e procurar fotos de cupcakes).

Mas de vez em quando a entediante rotina é quebrada por uma poderosa – e ainda assim negligenciada – força: a irreverência.

O mundo precisa de pessoas irreverentes. Pessoas que ousem ser ou fazer aquilo que querem, e não aquilo que se espera. A quebra de paradigmas é fundamental para nos lembrar, a todos nós, que a espécie humana chegou aonde chegou fazendo algo além do que o instinto de manada sugeria, ainda que vivamos em manadas até hoje.

É mais comum achar irreverentes entre os artistas, uma classe que já vem com a provocação embutida na placa-mãe. Mas eles não são os únicos, e tampouco têm exclusividade nesse assunto. A força da irreverência é um bem comum que todos podem aproveitar, mesmo que só de vez em quando.

Mas, e você? Você se considere um(a) irreverente, ainda que eventualmente?

Se sim, parabéns, e obrigado por chacoalhar a mesmice. Mas se acha que não é, mas gostaria de tentar, experimente esses pequenos exercícios e veja como se sente.

  • Use um pé de meia diferente do outro (e veja se alguém repara)
  • Comece a refeição pela sobremesa (se o mundo acabar antes do fim do almoço, terá valido a pena)
  • Dê nomes para os objetos de sua casa (e veja se se sente mais próximo de algum deles)
  • Radicalize no corte e na cor do cabelo (em caso de desastre, ele cresce)
  • Procure pensamentos incomuns, bizarros ou engraçados (e divida-os como os outros)

A força da irreverência pode ser uma ferramenta libertadora. Mas, se achar que não é para você, tudo bem. Existem muitos tipos de força. E uma com certeza será a sua cara.

A força sem fazer força

Quando usamos a palavra força, dá uma ideia de músculos, de potência, de energia e, em alguns casos, até de uma certa violência. Mas a força que queremos celebrar não é nada tão física assim. Ela é o valor humano e inspirador, como a de alguns grandes personagens da história que mostraram sua força (interior) sem apelar para a força (bruta).

Mahatma Gandhi
O advogado hindu conduziu o povo da Índia à independência da Inglaterra. E fez isso exortando a paz e a não-violência, mesmo quando seus adversários não hesitavam em agredir. Assim como um tecido mole deforma, mas não se rompe, a liderança de Gandhi inspirou a nação e dobrou a metrópole britânica.

Martin Luther King
O ativista de direitos civis norte-americano engajou-se na causa dos direitos dos negros, em um tempo de pura conflagração racial. Usando nada mais que uma excelente oratória, foi o símbolo de um movimento que resultou nas primeiras leis de igualdade racial nos Estados Unidos.

Chico Mendes
Bem antes e Greta Thunberg, Chico Mendes já defendia o meio ambiente, especialmente na Amazônia. De seringueiro miserável a ativista político, sua vida foi marcada por conquistas ecológicas em um tempo em que mal se falava desse assunto.  Mas o reconhecimento veio em diversos prêmios internacionais, como o Global 500, oferecido pela ONU.

Herbert José de Souza, o Betinho
O sociólogo “irmão do Henfil”, mesmo embrenhado na política, criou o movimento social Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Se não resolveu a questão da fome no Brasil, teve um papel importante na conscientização de uma geração. Assim como na causa dos portadores do vírus HIV, mal que acabou por matá-lo, em 1997.

Zilda Arns
Médica sanitarista e missionária, levou assistência a crianças e idosos através de suas Pastorais, um trabalho sólido e consistente, reconhecido internacionalmente que, contudo, foi tragicamente interrompido por um terremoto no Haiti.

Inspiradores, não?  Cinco exemplos da força que move a humanidade rumo a um lugar melhor – a força das ideias.

A força da idade

Quando se fala do avançar dos anos, a primeira ideia que vem à cabeça é o envelhecimento, e todas as suas consequências. Seja pelo lado funcional ou estético, envelhecer não é o desejo da maioria das pessoas. Mas, ainda assim, é inevitável.

Para combater ou tratar os problemas trazidos pela senescência, há diversos produtos e remédios, e a cada dia surgem novos, já que essa é uma das áreas mais estudadas da medicina e da dermocosmética. Nós, da FarmaAssist, manipulamos vários desses produtos que oferecem resultados maravilhosos. Mas não é sobre eles que queremos falar.

Queremos falar da força que a idade traz. Parece um contrassenso – pessoas mais velhas ficam mais fracas, não? Errado. A força que a idade traz não está no corpo (que ainda assim pode ser belo e saudável também), mas na cabeça. Veja alguns exemplos de como a força favorece quem viveu mais tempo.

Maturidade
Está na raiz da palavra. Quem tem maturidade está maduro para enfrentar as situações desafiadoras da vida. E estar maduro significa não estar verde, e portanto ter todo o potencial disponível, nem estar podre, com ideias e conceitos ultrapassados.

Temperança
Mais que uma carta de tarô, a temperança é a capacidade de agir e reagir com equilíbrio, mesmo em situações extremas. Os mais jovens costumam ser passionais, se atiram de peito aberto, mas a paixão é inimiga da temperança. Porém com o tempo, e com algumas lambadas, é possível adquiri-la.

Confiança
Quem já fez algo várias vezes é muito mais confiante que um novato, certo? A idade ajuda a ter passado por alguns desafios repetidamente e, assim, estar firme e forte para enfrentá-los, já sabendo o que esperar depois da próxima curva.

Paciência
As coisas têm seu tempo para acontecer. E raramente esse tempo corre na velocidade que gostaríamos. Quem viveu mais tempo já sabe que é assim, enquanto um jovem quer acelerar o que não pode ser acelerado. Uma frustração que os anos transformam em paciência.

Sabedoria
O tempo não acumula só anos. Também junta conhecimentos que, destilados e envelhecidos no cérebro, viram sabedoria. E, como um bom uísque, só melhora com os anos. E, como um bom vinho, é um prazer compartilhar com os amigos.