A cura da massificação

Em vários de nossos artigos, defendemos a ideia de que uma médica pode prescrever uma fórmula de shampoo, pré-shampoo ou bruma capilar para você… e muita gente acha estranho. Afinal, se não há nenhuma situação gritante com seus cabelos, se não há uma enfermidade patente, por que procurar uma médica? Os médicos não são para quem tem algum problema?

Em princípio, o raciocínio está certo.  A maioria dos médicos existe para tratar de alguma doença. Mas uma pequena parte evoluiu para algo que vai além. A cirurgia plástica, quando surgiu, era voltada a tratar pessoas que haviam sofrido algum tipo de deformidade. Com o avanço dos estudos nessa área, surgiram novos tipos de tratamento, e começou a ser possível fazer intervenções puramente estéticas.

A dermatologia – parte da medicina que cuida da pele e dos cabelos – seguiu um caminho semelhante. No princípio, era exclusiva para tratamento de enfermidades. Com o passar do tempo, notou-se que vários procedimentos e compostos poderiam ser usados também por quem busca uma melhoria estética. Os médicos (e médicas, principalmente) dessa área descobriram os dermocosméticos, produtos que juntam ativos medicinais com meios agradáveis ao contato e fragrâncias de agradável perfume.

As farmácias de manipulação – como a FarmaAssist – já tinham um relacionamento estreito com esses médicos, e produziam as fórmulas dos remédios que eles recitavam. Com os dermocosméticos, essa relação se estreitou ainda mais. Hoje, médicas, fornecedores de insumos e a FarmaAssist formam um time capaz de criar, desenvolver e produzir os mais avançados produtos para beleza da pele e cabelos – antes mesmo da indústria de massa.

E o melhor de tudo: cada receita é feita pensando especialmente naquela pessoa. O que garante um produto exclusivo e personalizado, feito sob medida para cada um. Com os dermocosméticos manipulados, as médicas de hoje conseguem curar um dos maiores males do nosso tempo: a massificação.

Cinco problemas que a manipulação resolve

Se você é daquelas pessoas que se irrita com pequenos perrengues cotidianos, vai gostar de ler esse artigo. Porque aqui vamos mostrar como você pode resolver cinco deles, tomando apenas uma atitude: manipulando suas fórmulas coma FarmaAssist. Veja quantos dos cinco casos se aplicam a você. Se se enxergar em um ou mais, #mandamanipular.

Seu corpo, sua fórmula
As pessoas não são iguais. Então, por que usar um produto que é igual para todos? Se você já usou um shampoo que prometia maravilhas, mas não foi tudo isso, a culpa não é sua – e do shampoo, feito para tentar agradar a todos mundo, sem levar em consideração as particularidades de cada cabelo. Um shampoo manipulado vai ter uma fórmula feita para o seu – e apenas o seu – cabelo. E, por isso, com maiores possibilidades de deslumbrância. (Sim, essa palavra não existe, mas como descrever uma beleza que é única, usando as mesmas palavras de sempre?)

Aquele 1% (ou 10%, ou 20%…)
Certamente já aconteceu com você: a receita prescrevia dois comprimidos por sete dias, e a caixa do remédio vinha com dez. Você compra duas caixas, toma catorze e perde seis. Esse percentual de desperdício significa dinheiro no lixo. E comprimidos também, que ainda por cima contaminam o meio ambiente. Manipulando, você recebe exatamente o que precisa. Nem mais, nem menos.

Bem-vindo ao futuro
Se você quer muito estar na vanguarda, precisa estar antenada com quem lança tendências. No campo dos medicamentos e dermocosméticos, o pioneirismo está no triunvirato formado por médicos, fabricantes de insumos e a farmácia de manipulação, que junta as duas pontas. Esse trio cria hoje os produtos que os grandes laboratórios vão copiar amanhã.

Ora, pílulas!
Uma farmácia de manipulação pode apresentar uma fórmula em diferentes maneiras. Algumas pessoas não se dão bem com comprimidos, especialmente os muito novos ou mais idosos. Manipulando, dá para fazer de outro jeito, como por exemplo em forma líquida. Um tratamento não precisa ser desconfortável.

Juntos e misturados
Outra vantagem da manipulação é a possibilidade de juntar vários princípios em uma só fórmula. Por que ter três caixinhas de remédios diferentes, se dá para colocar tudo na mesma cápsula? O mesmo vale para dermocosméticos – dá para juntar alguns, e facilitar o ritual de beleza.

Gostou das dicas? Então, por que não #mandamanipular?

Cadê a novidade?

O mundo da beleza é movido à novidade. Apesar de ter sempre o mesmo objetivo – deixar as pessoas mais bonitas – há uma busca constante por novos ativos, novos compostos, novas fórmulas que possam tornar o processo de embelezamento mais eficiente.

Nessa ânsia, surgem armadilhas – os famigerados produtos milagrosos, geralmente propagandeados em programas de TV em horários alternativos. Cápsulas emagrecedoras, cremes redutores de medidas, vitaminas para levantar a libido… E tão bons que se você comprar um, leva outro de graça! Difícil levar a sério…

Charlatanismos à parte, há sim novidades que surgem todos os anos. Produtos sérios, desenvolvidos por laboratórios sérios, testados e comprovados. Um exemplo é o telodormin, um ativo extraído do bulbo das flores de narciso, que comprovadamente é eficaz no combate a senescência da pele.

Mas você não vai achar telodormin na TV. Nem no supermercado. Nem na farmácia convencional. Ele é um produto tão inovador, e tão recente, que pouca gente conhece, e menos ainda tem em estoque. A FarmaAssist tem. E já está manipulando fórmulas prescritas por médicas especializadas que, assim como nós, estão antenadas com as novidades (sérias) do mercado.

E as grandes empresas de cosméticos? Não são eles que deveriam lançar as novidades?

Não exatamente. Essas corporações são sempre muito grandes e, por isso, lentas para criar e desenvolver produtos. Além disso, precisam desenvolver e testar uma fórmula que sirva para milhões de pessoas. Isso toma tempo. Enquanto isso, uma médica especialista prescreve uma receita exclusiva para uma pessoa – e a FarmaAssist manipula. É pá-pum.

Se você se interessa pelo mercado dos dermocosméticos, e quer ser a primeira a experimentar as novidades, precisa saber onde procurar. Fale com sua médica e #mandamanipular com a FarmaAssist.

Alquimia? Passe outro dia.

Já foi publicado um post falando da visão estereotipada quem algumas pessoas têm de uma farmácia de manipulação. Mas é sempre bom frisar mais um pouco, porque parece que certas ideias grudam na cabeça do pessoal – mesmo sendo grande bobagens.

A bola da vez é a ideia da farmácia de manipulação é uma versão repaginada dos alquimistas do passado. Inclua aí aqueles potes antigos, geralmente de vidro, com tampas de madeira, onde se guardava elementos estranhos; equipamentos em cobre (ou outro metal, mas sempre amassado) por onde passam vapores e líquidos de cores extravagantes; e , por fim, o misterioso alquimista, com sua barba branca, misturando ingredientes para, quem sabe, chegar a um composto mágico.

Esse conjunto de imagens funciona muito bem em uma série da Netflix. Mas está a anos-luz de uma verdadeira farmácia de manipulação. Quer ver?

Primeiro, ninguém guarda ingredientes em potes de vidro com tampas de madeira. As embalagens plásticas herméticas funcionam muito melhor, como qualquer tupperware na sua geladeira pode comprovar.  Em muitos casos, a própria indústria já fornece os ativos em uma embalagem utilitária, como uma bisnaga. E, na FarmaAssist, todas as embalagens usadas são recolhidas e recicladas pela Beleza Verde. Coisa que nem passava pela cabeça dos alquimistas.

Segundo, os equipamentos. Não há caldeirões ou coisa assim. Apenas máquinas modernas, de alta precisão, que garantem a eficiência no preparo de cada receita. As balanças não usam contrapesos, se isso passou pela sua cabeça. São eletrônicas, capazes de medir valores tão baixos quanto o de um comprimido. Uma garantia de que sua fórmula está exatamente como devia ser.

Por fim, o alquimista. Até temos um profissional com barba branca. Ele é doutor em farmácia, tem experiência de mais de quarenta anos e é um dos sócios da empresa. Mas não é um velho louco misturando ingredientes a esmo. Ao contrário, é um estudioso que, conhecendo os ativos dos fabricantes e as demandas dos médicos especializados, procura os melhores caminhos para resolver problemas específicos. Tudo baseado em muita, muita ciência.  Algo que a alquimia nunca foi.

Um shampoo para chamar de seu

Se o seu namorado ou namorada chegasse um dia e dissesse que você é igual a todo mundo… como você se sentiria? Brava? Revoltada? Indignada? Seria o fim do romance? Todas as anteriores?

É da natureza humana nos sentirmos únicos. E somos mesmo. Apesar de alguns comportamentos serem bastante parecidos, e até previsíveis – e isso é uma questão sociológica – do ponto de vista biológico somos todos seres sem igual. Como nossas impressões digitais.

Então, se cada um é um… por que você acha que um shampoo feito em série vai ser perfeito para seus cabelos? Não estamos dizendo que não possa ser bom. Você tem lavado os cabelos com shampoos de prateleira a vida toda, e tem funcionado. Mas o bom é inimigo do ótimo.

Se você quer cabelos maravilhosos, suas melhores chances são com um produto feito sob medida para suas necessidades. Um shampoo manipulado em uma farmácia como a FarmaAssist, a partir de uma receita prescrita por uma médica especializada. Ela é capaz de entender o que se passa na sua cabeça – ao menos pelo lado de fora – e sugerir soluções que envolvem princípios ativos inovadores e diferenciados, alguns que nem estão disponíveis no circuito das marcas conhecidas.

E você não precisa ficar só no shampoo. Existem vários outros produtos acessórios, também manipulados, que trabalham em equipe para seu cabelo atingir um outro patamar: pré-shampoo, máscara, bruma capilar. Tudo feito sob medida para os cabelos mais importantes do mundo – os seus. Um shampoo – e muito mais – para chamar de seu.

Voltando ao começo de nossa conversa: se você fosse igualada a qualquer outra mulher do mundo, certamente não levaria esse desaforo para casa. Então, por que você leva um shampoo que faz a mesma coisa?

#mandamanipular

Papai Noel e a tecnologia nas farmácias de manipulação

Está chegando o Natal e, com ele, alguns estereótipos da estação. Por exemplo, a oficina de brinquedos do Papai Noel, tema frequente de decorações de shopping centers e de comerciais de TV. Embora ninguém tenha visto o ateliê do velhinho, a imagem comum é um lugar rústico, onde duendes artesãos trabalham com ferramentas manuais fazendo brinquedos educativos em bancadas de madeira. Mas – convenhamos – se Papai Noel precisa entregar presentes para todas as crianças do mundo, em um mesmo dia, ele precisaria de uma estrutura bem mais moderna e produtiva…

Enfim, até prova em contrário Papai Noel não existe, nem sua oficina. Mas a durabilidade do estereótipo serve para falarmos de farmácias de manipulação que, no imaginário popular, é um tipo de ateliê do Papai Noel. Pergunte para as pessoas na rua como elas acham que é uma farmácia de manipulação, e a resposta será um antigo laboratório, escaninhos de madeira, um velho farmacêutico amassando ervas sobre uma bancada de mogno em um almofariz de alabastro. Estereótipos, estereótipos…

A verdade é que uma farmácia de manipulação de qualidade – como a FarmaAssist – é um dos lugares mais modernos que existe. Tanto nos laboratórios, que seguem os mais altos padrões de qualidade e segurança, quanto nos insumos, que são testados e aprovados antes de serem usados.

Mas a modernidade não para por aí. Ao contrário do que muitos imaginam, uma boa farmácia de manipulação – como a FarmaAssist – é capaz de trabalhar com os ativos mais inovadores do mercado, antes mesmo deles chegarem aos grandes laboratórios. Ou seja, dá para ter um produto feito sob medida e com tecnologia de ponta. Basta manipular.

Para quem achava que farmácia de manipulação é coisa antiga, fica o comentário do Papai Noel: “Ho, ho, ho”.

Por que manipular?

Você certamente conhece uma farmácia – há muitas pelas ruas. Aquelas lojas grandes, cheias de remédios, cosméticos, produtos de higiene pessoal e até chocolatinhos. É quase um supermercado – você entra, escolhe o que quer e paga no caixa, exceto pelos medicamentos que precisam de receita.

Mas e uma farmácia de manipulação? Você já esteve em alguma? Sabe como é? Sabe por que você deveria manipular sua receita?

A verdade é que pouca gente vai a uma farmácia de manipulação. E nem é preciso. Não há prateleiras com centenas de produtos para escolher, não há balcões com atendentes, não há ofertas “compre dois, pague um”. Porque o princípio da farmácia de manipulação é fazer um produto sob medida para cada cliente, a partir de uma receita feita exclusivamente para ele. Você pode mandar a receita por whatsapp e receber o produto em casa, sem nunca por o pé na farmácia.

Mas as vantagens de manipular vão além da comodidade logística. Outros dois fatores são decisivos:

Prescrição precisa – Os produtos manipulados, sejam eles remédios ou dermocosméticos, são feitos a partir de fórmulas prescritas por profissionais especializados – os médicos. Eles incluem diversos princípios ativos diferentes, de acordo com sua necessidade. Então, cada entrega de uma farmácia de manipulação contém um produto único, feito para funcionar especificamente com uma determinada pessoa. Uma sintonia fina que não se consegue em produtos feitos em larga escala.

Sem desperdício – Um produto manipulado também contém a quantidade certa para o tratamento. Considere uma situação em que você precisa tomar um composto por uma semana, duas vezes ao dia. São catorze comprimidos. Na farmácia tradicional, vendem caixas de dez unidades. Você teria que comprar duas, e sobrariam seis, pelas quais você pagou e não vai (não pode) usar. E, pior, se jogar fora, pode contaminar o meio ambiente. Já na manipulação, você recebe exatamente o número de cápsulas prescrito. Sem sobrar, nem faltar.

Na hora de comprar seus medicamentos e dermocosméticos, prefira uma farmácia de manipulação. Mas se o que você quiser for um chocolatinho… pode ser em qualquer farmácia.

Farmácia taylor made

Imagine que você precisa comprar um vestido para ir a uma festa. É um evento importante, com tapete vermelho e tudo mais, e você quer estar linda. Você tem, então, duas opções:

  • Ir a uma loja e comprar um vestido pronto, que os franceses chamam de prêt-à-porter (pronto para levar) ou…
  • Ir a um costureiro e pedir que ele faça um vestido sob medida para você. É o que os ingleses chamam de taylor made (feito por alfaiate).

Na primeira opção, você sai da loja com o vestido, no mesmo dia. Mas ele pode não ser exatamente o que você queria – na cor, no tecido ou no caimento.

Na segunda opção, você vai esperar uns dias mas, quando o vestido ficar pronto, ele vai estar exatamente como você queria.

Qual das duas opções vai deixar você deslumbrante na festa?

Se você respondeu “taylor made”, é hora de você começar a considerar a farmácia de manipulação. Porque é exatamente isso que ela é: um local onde você faz suas receitas sob medida. E, por isso, mais adequadas a você.

Vamos pegar o exemplo de um shampoo. Existem milhares de marcas em todo o mundo. Mas existem bilhões de cabeças. E, cada cabeça é um caso a parte. Há sutis diferenças, não só nos cabelos das pessoas, mas também no couro cabeludo, na fisiologia, no estilo de vida. Um médico especializado consegue avaliar tudo isso e criar uma fórmula que é única para cada pessoa, para cada cabelo. Mas essa fórmula não vai estar disponível em uma prateleira de supermercado. É preciso que uma farmácia manipule – usando ingrediente de alta qualidade, com processos seguros e – por que não – respeitando o meio ambiente.

Você sempre pode pegar o vestido no cabide da loja e ir à festa. Vai funcionar, e você pode até ficar bonita. Mas se você quer ficar linda, incrível, deslumbrante, tem que ser um taylor made.

P.S. – Todas as atrizes maravilhosas que desfilam no tapete vermelho mandam fazer seus vestidos. Onde você acha que elas conseguem seus shampoos?

Como sua beleza pode sobreviver à publicidade

Em um post anterior, falamos de beleza de uso e beleza de troca, e de como essa última é explorada pela publicidade. Talvez valha a pena falar um pouco mais de como os homens e mulheres de marketing forçam os padrões de beleza para cima – tão alto que fica difícil alcançar.

Primeiro, uma afirmação óbvia. Todo mundo gosta do que é bonito – especialmente pessoas. E todo mundo gosta de se sentir bonita. Não há nada de errado com as duas coisas. Mas, afinal, o que é bonito (ou bonita)?

Beleza é um dos conceitos mais subjetivos que existem, e pode variar tremendamente de país a país, de estado a estado, de cidade a cidade e de pessoa a pessoa. Mas, dentro de um determinado grupo social, a beleza-padrão é sempre conhecida. Ela absorve elementos dos indivíduos, mistura fatores relacionais e resulta em um belo que faz sentido para aquelas pessoas. Beleza é, de certa forma, um processo sociológico.

É aqui que a publicidade se insinua, insidiosamente.

Profissionais do marketing e das comunicações são treinados para interferir nessa dinâmica social, apresentando elementos de beleza associados a uma suposta (e geralmente inexistente) aprovação social. “Se você quer ser aceita, deve ter esse padrão de beleza”. Propositadamente, a referência é elevada a um patamar muito alto, praticamente inatingível. E assim está posto o problema. Agora só falta vender a solução.

E a solução é sempre o produto – um shampoo, um cosmético, um remédio. Compre, e você alcançará o nirvana da aceitação social. Um esquema que vem funcionando desde que o mundo é mundo – mas com maior requinte nos últimos cem anos.

Para escapar dessa armadilha, leia nosso post e descubra o conceito de beleza de uso. Vai ajudar você a ficar mais esperta com a conversa dos marqueteiros.  E quando quiser um produto para realmente ajudar sua beleza – de uso ou de troca – considere dermocosméticos de manipulação receitados por uma médica especializada. Ela sim vai ter a fórmula perfeita para você. Não um publicitário.

Beleza de uso, beleza de troca

Talvez você não saiba, mas existem dois tipos de beleza. E cada habitante da face da Terra, incluindo você, tem as duas – mesmo que não saiba. Mas deveria saber, porque há uma confusão recorrente sobre o papel de cada beleza que, muitas vezes, causa uma grande frustração.

É hora de você conhecer a beleza de uso e a beleza de troca.

Vamos começar pela mais simples, a beleza de troca. Essa você vê todos os dias, em todos os lugares e, principalmente, na publicidade. É aquela beleza socialmente aceita como padrão e que é colocada como um ideal a ser perseguido e atingido. É a beleza mínima necessária para ser reconhecida como membro de um grupo.

Por ser um fenômeno social, essa beleza varia de acordo com os ventos do momento. No passado, uma mulher com tatuagem era algo mal visto. Se uma noiva aparecesse em um casamento ostentando um dragão no braço receberia comentários ácidos dos convidados. Hoje, tatuagens são perfeitamente aceitáveis na grande maioria dos locais públicos, e se alguém for barrado na porta por uma borboleta na nuca, a grita será grande.

Os cabelos são especialmente sensíveis aos ditames da beleza de troca. Quando lady Diana Spencer casou com o príncipe Charles, a busca por seu corte de cabelo explodiu nos salões de cabeleireiro. Ter o cabelo igual ao da princesa de Gales aumentava o valor de troca da beleza.

Porque é exatamente isso que a beleza de troca busca: valor. Um valor social, em termos de reconhecimento do próximo – ou da próxima. Estar com a pele bonita, o cabelo hidratado, a unha feita – tudo isso manda uma mensagem de adequação ao meio social. Você pode querer negar e dizer que não se importa com o que os outros pensam, mas só estará enganando a si mesma. Todo mundo quer ser aceito. E não há nada de errado com isso.

O problema é que essa necessidade de aceitação é explorada – e esse verbo está corretíssimo – pela publicidade, que coloca o sarrafo da beleza de troca lá em cima, em uma altura inatingível para a maioria dos mortais. As mulheres lindíssimas que se vê nos anúncios tornam-se uma referência praticamente impossível de se alcançar. E isso é frustrante.

Então é hora de falarmos da outra beleza. A beleza de uso.

Beleza de uso é aquela que faz você se sentir bem com você mesma. Ela não tem nada a ver com a sociedade, com as outras pessoas ou com modelos de beleza. Assim como a beleza de troca, ela tem valor subjetivo, mas quem define os parâmetros é você. Sabe aquela pessoa que parece que está sempre bem, mesmo quando não está particularmente produzida? Ela está usando a beleza, mais do que trocando.

Não vamos ser ingênuos e achar que a beleza ‘certa’ é a de uso. As duas são parte de você. As duas coexistem e se complementam. Mas a beleza de uso é frequentemente negligenciada, enquanto a de troca é supervalorizada – novamente, culpe a publicidade.

Equilibrar as duas belezas é uma tarefa fundamental, difícil e necessária.