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Ajude seu cabelo a te ajudar

Sempre que o verão se aproxima, traz junto uma certa angústia prévia pelos problemas que ele pode trazer para os cabelos. Uma espécie de TPV – tensão pré-verão. Mas embora a estação quente de fato traga desafios, há diversas soluções que sua médica pode receitar (e a FarmaAssist pode manipular).

Porém, vamos ser sinceros e admitir que o sol, a praia e a água da piscina não são as únicas ameaças à beleza de seu cabelo. As pobres madeixas são frequentemente vítimas de quem deveria defendê-las – você mesma.

Cabelos não ficam feios por acaso, mas sim por descaso. Eles precisam ser permanentemente cuidados para manter sedosidade, maciez e brilho. Não existe um mundo perfeito no qual não se faça nada e tudo dê certo. Se você quer que seu cabelo impressione, ajude ele a te ajudar.

Primeira dica: planeje bem antes de embarcar em tratamentos agressivos. Estamos falando principalmente de descolorir os fios – para apenas deixá-los sem cor, ou para aplicar tintura. O descolorimento é um grande agressor das cutículas, a camada externa dos fios. A química utilizada no processo maltrata a cutícula e dá aquele ‘efeito palha’ característico e invariavelmente indesejado. Se você de fato resolver seguir esse caminho e for descolorir, certifique-se de estar preparada, com um tratamento adequado afim de minimizar os danos.

Outro procedimento que agride o cabelo é o alisamento com chapinha. A exposição dos fios a altas temperaturas – mais do que o sol na praia – danifica as hastes capilares. É possível, com o uso de silicones hidrossolúveis, proteger as hastes do dano térmico. Os silicones são péssimos condutores térmicos e não deixam o calor emitido pela chapinha destruir as proteínas do cabelo.

O verão naturalmente afeta a oleosidade dos cabelos. E muitas pessoas, especialmente as de cabelo crespo, tendem a diminuir a frequência de lavagem para evitar remover ainda mais a oleosidade natural dos fios.  Isso, porém, pode fazer o couro cabeludo sofrer – novamente, você estaria jogando contra o seu patrimônio capilar. E não é necessário, porque dá para lavar o couro sem ressecar o cabelo. Há pelo menos três soluções para isso – pré-shampoo, shampoo com baixa detergência e resina capilar. Sua dermatologista pode dizer qual é a melhor opção para você.

Mas se você está lendo esse artigo tarde demais – isso é, depois de ter detonado o cabelo com um procedimento – não se desespere. Além da manutenção preventiva, os dermocosméticos magistrais podem fazer a manutenção corretiva. E você se surpreenderia com a quantidade de ativos que estão disponíveis, com as mais variadas propriedades. Pode até parecer mágica, mas é apenas tecnologia, muita pesquisa e – de nossa parte – um compromisso de manipular receitas com qualidade e responsabilidade ambiental. Então, conte com a FarmaAssist para ajudar você a ajudar seu cabelo a te ajudar.

Viva o verde. Mas não nos seus cabelos.

Se tem uma farmácia de manipulação que pode falar de verde com propriedade é a FarmaAssist. Afinal, ela foi a primeira a conquistar o Selo Beleza Verde, que garante o preparo de receitas com o menor impacto possível ao meio ambiente. Porque verde é vida – enquanto natureza (pronto, fizemos o comercial).

Mas há um verde do mal, aquele que ninguém gosta: o verde dos cabelos.

Começa com uma ideia simples: descolorir os cabelos para ficar com aquele matiz platinado, empiricamente comprovado que diminui a percepção de idade. Em português: cabelos claros fazem a mulher parecer mais jovem. Não vamos falar aqui do que acontece com a sua cutícula capilar no descolorimento – isso é assunto para outro post. Vamos só assumir que o processo químico foi bem feito e suas hastes capilares estão sem melanina. Em português, os fios de cabelo estão sem cor.

Então o mundo gira, a vida passa e o verão chega. Com ele, os banhos frequentes, de chuveiro, de mar e de piscina. E de repente o lindo platinado virou um cabelo verde, transformando você em uma versão mequetrefe do Coringa, o arqui-inimigo do Batman.

Ok, pode ser um pouco de exagero. Normalmente o esverdeado parece mais uma aplicação fracassada de luzes, e certamente não cobre todo o cabelo. Mas, dependendo da versão do vilão da DC que você escolhe, fica bem parecido. O fato é que, nesse caso, o verde não é bem-vindo.

Logo Projeto Verão Mas por que acontece? E como evitar o efeito Coringa?

A água – especialmente das piscinas, que recebe tratamento – possui sulfato de cobre em sua composição. Esse produto químico causa uma reação que esverdeia os cabelos descoloridos. Não importa se é um branco natural ou fruto de descolorimento. A reação é a mesma – cabelos e/ou pelos esverdeados.

Dificilmente você consegue evitar o sulfato de cobre. Então, a única solução é usar um produto que combata esse efeito – o xampu roxo.

Se você já viu um disco cromático, fica fácil entender a lógica. O roxo está oposto ao verde. Ou seja, um ‘complementa’ o outro – do ponto de vista da luz. As cores se somam, e o resultado é… branco!

Apesar de ser chamado de xampu roxo, esse produto também pode aparecer na cor preta. É apenas uma apresentação diferente. Então seja roxo (como Batman dos anos 60), seja preto (como os Batmans mais recentes), ele vai combater o verde-Coringa dos seus cabelos.

E você vai rir por último.

Verão x cabelos: uma guerra perdida?

O verão é uma delícia – sol, calor, mar, piscina. São muitas as alegrias da estação mais quente do ano. Mas elas também são um desafio, especialmente para seus cabelos. Se você quer aproveitar a temporada, mantendo os cabelos lindos, entenda como eles funcionam, e conheça produtos que podem ajudar nessa briga. Afinal, para ganhar uma guerra, você precisa de aliados.

O cabelo é, de uma forma muito simplificada, uma longa corrente de proteínas. A parte externa dessa corrente é formada por camadas que se sobrepõem, como telhas em um telhado. É a cutícula do cabelo, e nela – ou por ela – passam a maioria das ameaças e soluções.

Se seu cabelo está brilhante, sedoso e sem frizz é porque a cutícula está bacana – hidratada, fechada e sem carga elétrica. Mas o verão tem armas para detonar as três frentes. Felizmente, os dermatologistas têm ótimas táticas de guerrilha para responder a esses ataques.

Filtro solar para cabelos
Sim, dá para colocar filtro solar nos cabelos, e evitar que eles percam o brilho ou fiquem fracos e quebradiços pela ação do sol. Moléculas capazes de absorver a radiação UVA e B são ligadas a um silicone que, ao se espalhar pelo fio de cabelo, o recobre com essas moléculas protetoras, não permitindo que esses raios danifiquem as hastes capilares (um nome chique para o mesmo fio de cabelo). Em geral os filtros solares capilares são incorporados em produtos tipo leave on ou brumas capilares que devem ser aplicados sempre que você estiver exposto ao sol – desde a hora que sai de casa para trabalhar até quando está na praia ou na piscina. E, para evitar o efeito build up que os silicones cosméticos costumam trazer, é usada uma versão de silicone solúvel em água.

Máscaras reparadoras
O sol, o secador, a chapinha, as mechas, tudo isso causa uma agressão muito grande no córtex capilar, a parte interna do cabelo que é a responsável pela flexibilidade e resistência. Para tratar estes danos e repor proteínas, nutrientes e hidratantes se utiliza as máscaras capilares.  Elas conseguem atravessar as cutículas, levando todos esses ingredientes para dentro do fio.

Logo Projeto VerãoCondicionadores hidratantes
Mar e piscina são cruéis com a oleosidade do cabelo. Ela é necessária para manter uma aparência sedosa, mas a água retira os óleos do fio em velocidade maior do que o corpo consegue repor. A solução que vem das receitas manipuladas inclui uma máscara de diferentes ativos que hidratam o cabelo. Seu médico especialista pode balancear a receita de acordo com as características específicas dos seus fios. Fale com ele!

Ativos com cargas elétricas
O desagradável efeito frizz acontece quando uma carga elétrica “arrepia” o cabelo.  O cabelo danificado tem maior quantidade de cargas negativas expostas, e como aprendemos na escola, cargas iguais se repelem.  Ou seja, os fios se afastam uns dos outros, causando o que chamamos de frizz. Mas há diversos ativos que compensam o problema – eletricamente falando. É chocante como funciona!

Olho no pH
Nem sempre se dá a devida atenção ao pH dos cabelos. Muito menos ao pH dos xampus, das máscaras e dos condicionadores. Cada um destes produtos tem um pH específico para melhorar seu desempenho. O pH do cabelo é em torno de 4,0, ou seja, é ácido. Lembra aquela história de enxaguar o cabelo com água e vinagre? Faz sentido, já que o vinagre também é ácido. Mas uma boa farmácia de manipulação pode preparar um xampu ácido e com um delicioso perfume – assim seu cabelo não fica cheirando a salada.

Consulte seu estrategista
Nessa guerra de verão contra cabelos, um dermatologista especializado é seu melhor estrategista. Consulte-o para receber uma receita personalizada para o seu cabelo. Com diplomacia – além de tecnologia e qualidade nos produtos manipulados – cabelos e verão podem viver em paz na próxima estação.

Como NÃO emagrecer antes do próximo verão

Com a iminente chegada do verão – que esse ano não será cancelado pela pandemia – muita gente está se alvoroçando para colocar o corpo na linha, e sumir com os quilinhos a mais, outro efeito colateral do isolamento pandêmico.

A arte de emagrecer passa por um compromisso assumido com você por você – falamos disso nesse outro post. Mas, no melhor estilo do ser humano, muita gente tenta cortar caminhos escolhendo soluções fáceis para uma questão complexa. Respeitando o direito que cada um tem de dar com os burros n´água, resolvemos fazer uma compilação dos motivos dos fracassos mais retumbantes nas dietas pré-verão. Saber o que não fazer já é metade do caminho para o sucesso.

A nova dieta para o verão – de novo
Ela sempre aparece, lá para setembro ou outubro. Uma nova dieta, quase milagrosa, que promete queimar gordura com um mínimo de esforço, bem a tempo de entrar no biquíni em dezembro. Vem apoiada por novas “pesquisas” – que misteriosamente não foram publicadas em nenhuma revista científica – e invariavelmente contam com testemunhos entusiásticos de quem “fez e emagreceu”.
A pegadinha – poucas áreas são tão estudadas como a fisiologia do emagrecimento. E, embora todos queiram achar o novo Ovo de Colombo das dietas, o fato é que não surgem grandes novidades a cada ano. Ao menos não novidades sérias. Um ou outro alimento pode ter novos benefícios descobertos, mas nenhum vai ter o poder de, sozinho, emagrecer alguém.  Desconfie especialmente das dietas com nomes atrativos – eles são mais um slogan em um produto de marketing.

A fabulosa pílula (ou extrato, ou pozinho) de emagrecimento
Mais uma roubada que aparece todo ano, durante a primavera. Um remédio ou alimento que tem o poder quase sobrenatural de secar a gordura do corpo – mesmo sem qualquer esforço. Em caso de alimento, deve substituir uma ou mais refeições no dia – numa espécie de dieta escamoteada, cujos pequenos e eventuais benefícios vão ser pirateados como sucesso da fórmula, e não resultado da fome.
A pegadinha – novamente, há muita pesquisa em cima de medicamentos emagrecedores. E, de fato, há algumas substâncias que podem ajudar, em casos específicos e de maneiras específicas. E todas elas vão ser receitadas por um profissional indicado para isso. Qualquer coisa vendida através do telemarketing de um anúncio na TV deve ser vista com muita desconfiança.

Logo Projeto VerãoA traquitana de exercícios emagrecedores
Que tal um novo aparelho de ginástica para sua casa, tão revolucionário que praticamente faz toda a força por você? Basta comprar, e a maquininha faz o resto, deixando suas coxas torneadas, seu abdômen trincado e o bumbum empinado. E se você for um dos cinquenta primeiros a ligar, ainda ganha um DVD com os exercícios – e um pozinho emagrecedor do item acima.
A pegadinha – Como dizem nas academias, ‘no pain, no gain’. Não há uma forma de terceirizar exercícios e ficar com os benefícios. Só mesmo malhando é que se consegue queimar calorias e desenvolver músculos. Se for comprar uma dessas geringonças, certifique-se que tenham poucas arestas. Assim não estragará as roupas quando virarem cabide.

Então, o que fazer para emagrecer a tempo de curtir o verão?

A resposta será, invariavelmente, uma combinação de controle alimentar e exercícios físicos. Quais, e quanto, são perguntas a serem respondidas por um médico ou nutricionista. Mas não se consulte esperando soluções fáceis e rápidas. Para emagrecer, é necessário suar, antes mesmo do verão chegar.

Também precisamos falar sobre produtos emagrecedores

Em um post anterior, falamos sobre remédios que emagrecem. Agora, continuando nossos esforços para o Projeto Verão, vamos falar dos correlatos emagrecedores – tudo aquilo que se usa para perder peso, e não é exatamente um remédio.

Antes de começar, já vamos dar um spoiler: ao final deste post, você NÃO vai ter encontrado um produto mágico que faz sua barriga secar em poucos dias, bem a tempo de usar o biquini. Simplesmente porque esse produto não existe.

Isso não quer dizer que os correlatos emagrecedores não funcionam. Eles têm benefícios, mas também têm limites na sua capacidade de atuação. Esses produtos são ótimos complementos a um processo de redução de peso que deve incluir cuidados alimentares e exercícios físicos. Com o perdão do trocadilho, um shake  sozinho não faz verão.

E já que falamos dele…

Shakes para emagrecer
Os saborizados shakes são ótimas fontes de fibras. Ingerir um deles garante uma sensação de saciedade que vai diminuir – ou retardar – a vontade de comer. Porém os efeitos variam de pessoa para pessoa. Em algumas, ele é o bastante para substituir uma refeição. Para outros, não. É necessário procurar uma orientação especializada para conseguir mensurar até onde o shake vai.

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Termogênicos
Os produtos termogênicos têm eficiência comprovada no aumento do metabolismo do corpo. Isso faz com que as calorias sejam queimadas mais rápido, evitando que sejam acumuladas em forma de gordura. Novamente, há limites. Não dá para dobrar ou triplicar a taxa metabólica – no máximo, há um ganho de 10%. Um percentual que já ajuda, quando colocado dentro do processo de emagrecimento. Antes da ginástica, principalmente.

Diuréticos
Alguns chás, como o de estigma de milho, de abacateiro e de cavalinha têm propriedades diuréticas. Ou seja, retiram o excesso de líquido das células. Com isso, dá para reduzir bastante seu peso rapidamente. Mas não é exatamente um emagrecimento. Seria mais correto dizer murchamento – sem água em seu interior, as células murcham. E há limites (já dissemos isso, não?). Essa perda de peso não vai se repetir indefinidamente. Mas para conseguir um início de dieta animador, os diuréticos podem ser uma boa opção.

Inibidores de enzimas digestivas
Essas substâncias, conhecidas como inibidores, têm a capacidade de afetar o processo de absorção dos alimentos. A faseolamina, por exemplo, interfere na quebra do amido, inibindo a absorção de carboidratos pelo organismo. Já o orlistate é um composto que dificulta a absorção das gorduras. Nos dois casos, porém, o material não absorvido precisará ser eliminado. E, especialmente no caso das gorduras, isso causa alteração na dinâmica dos intestinos. Colocando de uma forma suave, o número dois pode se parecer muito com o número um – e ficar incontrolável.

Como se pode ver, há benefícios em todos os correlatos para emagrecimento. Mas apenas quando usados dentro de um projeto maior, que é o compromisso de emagrecer. Se você tem a motivação necessária, fale com seu médico ou nutricionista e arme seu plano. E conte conosco para manipular sua receita, com os melhores insumos e com o exclusivo selo verde.

Precisamos falar sobre remédios emagrecedores

 

O Projeto Verão está na pista. Todos querem adquirir a melhor versão do próprio corpo a tempo de escorregar para dentro de biquínis e sungas, e expor a pele aos doces raios do sol, deitados nas areias douradas da costa do Brasil ou do mundo.

Eis que surgem os remédios emagrecedores e com eles, um debate quase infinito sobre seus benefícios, sua eficiência e seus efeitos indesejados. De fato, há pontos a serem considerados. E a melhor política é a informação como base da decisão. Então, vamos falar sobre o assunto?

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Primeiro ponto: remédio não emagrece. Essa balela já foi desmascarada em nosso blog. O que emagrece é a diminuição na ingestão calórica, a ponto de que aquilo que seu metabolismo gasta ser superior àquilo que ingere. Só essa diferença – e apenas ela – é capaz de queimar gordura e diminuir peso e medidas. O que os chamados emagrecedores fazem é limitar o desejo de comer, através de uma atuação química.

Isso foi um jeito complicado de dizer que o remédio serve para tirar a fome. Ou a vontade de comer, que pode ser algo um pouco diferente. Ao final, come-se menos, ingere-se menos calorias, e a contabilidade corporal vira a favor do emagrecimento. Remédios como a sibutramina são feitos para disparar esse processo de criar um não-desejo de comer.

Funciona, porque é uma fórmula química, bem estudada e comprovada. A questão é que essa alteração acontece no cérebro, interferindo com as substâncias que regulam a fome e o desejo por alimentos – novamente, são coisas parecidas, mas não iguais. Mexer com a química da cabeça não é uma novidade, já que inúmeras substâncias fazem isso, desde uma taça de vinho até um antidepressivo. Mas sempre é um assunto que inspira cuidados, na medida em que pode trazer efeitos colaterais e – se usado incorretamente – causar outros problemas.

O papel de cada um

Quando os benefícios superam as reações adversas e os perigos potenciais, o remédio costuma ser aprovado e receitado. Fazer essa avaliação, com base em análises e estudos sérios, é tarefa da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Para algumas substâncias, ela dá sinal verde. Para outras, não.  E às vezes muda de opinião, de acordo com novas evidências apresentadas. Fazer bom uso dos remédios aprovados, receitando com a devida parcimônia e de acordo com as indicações da Anvisa, é tarefa dos médicos, profissionais que são atualizados com frequência sobre os avanços dos tratamentos.

A nós, que somos uma farmácia de manipulação, cabe a tarefa de preparar os compostos receitados, seguindo as melhores práticas não apenas farmacológicas, mas também éticas, sociais e ambientais.

Pronto, falamos! Agora pode contar com a gente.

O compromisso de emagrecer

Acredite. Ninguém mais do que nós – uma farmácia de manipulação – gostaria que existisse um comprimido mágico de emagrecimento. Venderíamos às toneladas. Mas embora muita gente prometa entregar essa verdadeira “pílula da felicidade”, a verdade é que ela não existe. Quem quer emagrecer precisa tomar não um remédio, mas uma atitude.

Emagrecer é um processo que necessita de boa informação – sobre o que comer, quando e quanto, sobre exercícios, sobre bons hábitos, sobre o que funciona e sobre o que não (e aqui entram todas as dietas rocambolescas da moda). Mas, acima de tudo, emagrecimento requer compromisso.

Apesar de ser o desejo de muitos, ninguém é emagrecido por terceiros. Perder peso e medidas é uma atividade pessoal, cujos resultados são consequência das suas – e apenas suas – decisões. Entre um bombom Sonho de Valsa e duas maçãs, qual é a escolha mais adequada? Do ponto de vista calórico, são opções praticamente idênticas. Mas, nutricionalmente falando, são a mesma coisa? Alerta de spoiler – não são.

O chocolate é doce, cheio de ingredientes de absorção rápida, capaz de dar um boost de prazer imediato. Maçãs são fibrosas, requerem mais mastigação e não têm a doçura nem a serotonina do chocolate.  Fez a sua escolha?

Logo Projeto VerãoAntes que decida, mais uma pergunta: por qual motivo você está comendo? É para simplesmente se alimentar? Ou você procura extrair algum prazer daquilo que ingere? Em termos de qualidade de alimento, o bombom perde feio para a maçã. Como conforto psicológico, porém, a briga já fica mais equilibrada, tendendo para o chocolatinho.

E uma última pergunta antes de deixar você finalmente decidir: é necessário comer duas maçãs? Em termos de saciedade, uma unidade costuma bastar. E isso cortaria sua contagem calórica para metade do valor de um bombom. Um desconto de 50%, normalmente mais do que suficiente para decidir uma compra.

Todos esses fatores considerados, você pode ter escolhido comer uma maçã, que tem poucas calorias e muitas fibras. Ou pode ter escolhido comer duas maçãs, mantendo as fibras, e ingerindo as mesmas calorias do bombom. Ou pode ter ficado com o chocolate, que é gostoso e ajuda a levantar o ânimo em um dia difícil. E um bombonzinho só não engorda… ou será que engorda? Aqui teríamos que falar de frequência, mas isso já é outro assunto…

Como se vê, mesmo em uma simples decisão, há muitas considerações para fazer. Um profissional especializado – médico ou nutricionista – pode ajudar você a fazer as melhores escolhas, de acordo com sua fisiologia, seu estilo de vida, seus hábitos e suas preferências. Mas, no fim do dia, é você – e somente você – que toma as decisões e realiza as ações.

Por isso que emagrecer é um compromisso, uma ideia para a qual você dá a mão enquanto caminha pela estrada do seu cotidiano. E é por isso que, ao contrário do que alguns pensam, não existe um cemitério de dietas. Apenas vários orfanatos.