Sempre dá para ser mais verde

A FarmaAssist é a primeira farmácia de manipulação a conseguir o selo Beleza Verde. Mas, afinal, o que é isso? E por que você deveria se importar?

A Beleza Verde é uma entidade certificadora de boas práticas ambientais para empresas que trabalham com beleza – como a FarmaAssist, que produz dermocosméticos a partir de receitas prescritas por médicos especialistas.

Como qualquer atividade, uma farmácia magistral produz resíduos. E, esses resíduos são de vários tipos, alguns que você conhece bem – plástico, papel etc. Outros que você talvez nem saiba que existe – mas que estão lá.

É o caso das sobras de insumos, como por exemplo os surfactantes. Esse produto é largamente empregado para a produção de shampoos, e são vendidos pela indústria em grandes bisnagas. Quando a bisnaga acaba, não se pode simplesmente jogar no lixo, nem tampouco colocar para reciclar, porque há restos de surfactantes no interior da embalagem. É como um grande tubo de pasta de dente: por mais que você aperte, sempre sobra alguma coisa lá dentro.

Na FarmaAssist, essas embalagens são encaminhadas para a Beleza Verde que, através de um processo de centrifugação, extrai tudo que sobrou dentro da embalagem. Uma vez limpa, ela pode ir para a reciclagem. E o surfactante recuperado é encaminhado para reutilização em outra indústria, a de tintas de parede. Ou seja, no final do processo, o aproveitamento é de 100% do produto, e 100% da embalagem.

O que deixa 0% para ser descartado no meio-ambiente.

Selo beleza verdeA Beleza Verde também leva a coleta de recicláveis a um outro nível. Plásticos, por exemplo. São recicláveis, mas existem diversos tipos diferentes, e separá-los é crucial para de fato conseguir reutilizá-los. Todo plástico descartado na FarmaAssist é separado e classificado para, então, seguir para a reciclagem de maneira correta. Novamente, desperdício zero.

Mas além do que se faz, o importante é como se pensa. A chegada do selo Beleza Verde envolveu uma mudança de mindset em toda a equipe da FarmaAssist, que abraçou a ideia e começou a propagá-la, adotando as mesmas boas práticas em sua vida diária.

Porque sempre dá para ser mais verde.

Ajude seu cabelo a te ajudar

Sempre que o verão se aproxima, traz junto uma certa angústia prévia pelos problemas que ele pode trazer para os cabelos. Uma espécie de TPV – tensão pré-verão. Mas embora a estação quente de fato traga desafios, há diversas soluções que sua médica pode receitar (e a FarmaAssist pode manipular).

Porém, vamos ser sinceros e admitir que o sol, a praia e a água da piscina não são as únicas ameaças à beleza de seu cabelo. As pobres madeixas são frequentemente vítimas de quem deveria defendê-las – você mesma.

Cabelos não ficam feios por acaso, mas sim por descaso. Eles precisam ser permanentemente cuidados para manter sedosidade, maciez e brilho. Não existe um mundo perfeito no qual não se faça nada e tudo dê certo. Se você quer que seu cabelo impressione, ajude ele a te ajudar.

Primeira dica: planeje bem antes de embarcar em tratamentos agressivos. Estamos falando principalmente de descolorir os fios – para apenas deixá-los sem cor, ou para aplicar tintura. O descolorimento é um grande agressor das cutículas, a camada externa dos fios. A química utilizada no processo maltrata a cutícula e dá aquele ‘efeito palha’ característico e invariavelmente indesejado. Se você de fato resolver seguir esse caminho e for descolorir, certifique-se de estar preparada, com um tratamento adequado afim de minimizar os danos.

Outro procedimento que agride o cabelo é o alisamento com chapinha. A exposição dos fios a altas temperaturas – mais do que o sol na praia – danifica as hastes capilares. É possível, com o uso de silicones hidrossolúveis, proteger as hastes do dano térmico. Os silicones são péssimos condutores térmicos e não deixam o calor emitido pela chapinha destruir as proteínas do cabelo.

O verão naturalmente afeta a oleosidade dos cabelos. E muitas pessoas, especialmente as de cabelo crespo, tendem a diminuir a frequência de lavagem para evitar remover ainda mais a oleosidade natural dos fios.  Isso, porém, pode fazer o couro cabeludo sofrer – novamente, você estaria jogando contra o seu patrimônio capilar. E não é necessário, porque dá para lavar o couro sem ressecar o cabelo. Há pelo menos três soluções para isso – pré-shampoo, shampoo com baixa detergência e resina capilar. Sua dermatologista pode dizer qual é a melhor opção para você.

Mas se você está lendo esse artigo tarde demais – isso é, depois de ter detonado o cabelo com um procedimento – não se desespere. Além da manutenção preventiva, os dermocosméticos magistrais podem fazer a manutenção corretiva. E você se surpreenderia com a quantidade de ativos que estão disponíveis, com as mais variadas propriedades. Pode até parecer mágica, mas é apenas tecnologia, muita pesquisa e – de nossa parte – um compromisso de manipular receitas com qualidade e responsabilidade ambiental. Então, conte com a FarmaAssist para ajudar você a ajudar seu cabelo a te ajudar.

O aipo e as batalhas capilares

Você consideraria tratar seus cabelos com aipo?

A ideia pode parecer estranha, mas na verdade as sementes do aipo possuem um princípio ativo muito eficiente para combater coceiras e irritações do couro cabeludo, graças as suas características anti-histamínicas. Claro, não se deve simplesmente jogar as sementes no cabelo! Eles devem ser partes de um produto especialmente preparado pela indústria para ser utilizado pelas farmácias de manipulação.

Há empresas de tecnologia que se ocupam de extrair o melhor de produtos da natureza e entregá-los em uma forma utilizável, geralmente usando um nome comercial. No caso das sementes de aipo, o nome é Apiscalp, que a FarmaAssist disponibiliza para os médicos especialistas incluírem nas suas receitas de tratamento de couro cabeludo.

Outro produto que funciona muito bem nesses tratamentos é o Defensescalp, um ativo que atua no equilíbrio da microbiota. Se você não sabe o que é isso, não se preocupe. Quase ninguém sabe. Mas a gente explica.

Microbiota é o conjunto de microrganismos que habitam seu couro cabeludo. Sim, há vários deles. Alguns são benéficos, outros não. Em um couro cabeludo saudável, eles vivem harmoniosamente em equilíbrio, e seus cabelos ficam lindos. Mas, por diversos motivos, esse delicado ecossistema pode se descompensar, e os microrganismos do mal podem começar a dominar.

E esse vilão tem até nome – e um verdadeiro nome de vilão: Malassezia Furfur!

Esse fungo causa escamações brancas, caspa e aumento do sebo no cabelo – por que um verdadeiro vilão tem esses toques de crueldade. Para acabar com seus planos malignos, o Defensescalp (que agora até parece ter nome de super-herói) entra em ação, reequilibrando o jogo entre os fungos do bem e do mal.

Se você acha que seu couro cabeludo está sob as forças do Mal…assezia, fale com seu médico especialista sobre as opções de tratamento. E conte com a FarmaAssist para manipular sua receita com qualidade e bom atendimento.

Fitoterapia 2.0

Há um ditado que diz que a arte imita a vida. Parafraseando um pouco, podemos dizer que a ciência imita a natureza. Ao menos no que diz respeito ao desenvolvimento de componentes farmacológicos. É comum ver casos de produtos naturais que forneceram princípios ativos diversos, que se tornaram remédios. A vitamina C curou o escorbuto. O quinino combateu a malária.

Por isso, ninguém deve torcer o nariz para a fitoterapia. O uso de plantas para benefício e tratamento do corpo é algo real, muito longe do curandeirismo, como querem alguns. Mas, já que tocamos no assunto, um alerta de segurança: nem toda planta é boa. E algumas são boas de uma forma específica, e perigosas de outra. A arnica, planta com benefícios anti-inflamatórios, NUNCA deve ser tomada em forma de chá, pois suas folhas contêm elementos tóxicos para o fígado. E, além disso, o princípio ativo está na raiz.  E outras plantas simplesmente não funcionam para o que dizem. Quem não se lembra do furo n´água que foi a caralluma, tida como emagrecedora milagrosa? Só que não…

Um grande erro é contrapor fitoterapia com tecnologia, como se fossem dois lados de uma moeda, e tivesse que ser um ou outro. Na verdade, a tecnologia se serve da fitoterapia, e a aprimora. Os cientistas “colam” a sabedoria popular, e investigam as plantas para conseguir o melhor delas, às vezes de modos inovadores, às vezes de modo mais eficiente.

Um exemplo de inovação: Glisodyn, um produto antioxidante muito poderoso foi extraído do melão cantaloupe depois que os cientistas observaram que o tempo que esta fruta levava para apodrecer era muito maior que o de outros tipos de melão. Após estudar a fruta, encontraram grandes concentrações de superoxidesmutase, um dos mais eficientes antioxidantes que existem.

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E um exemplo de eficiência: o poder do ativo contido em uma planta pode variar, de acordo com fatores externos tal como irrigação e luz solar. A tecnologia consegue minimizar esse problema, controlando o desenvolvimento da planta em biofábricas, e também verificando o nível dos ativos contidos nela. Isso significa que os resultados são mais controlados e, portanto, mais garantidos.

Tecnologia é a fitoterapia 2.0

E uma farmácia de manipulação de qualidade usa o melhor dos fitoterápicos e o melhor da tecnologia, para trazer até você produtos de mais alta qualidade, que vão oferecer o melhor resultado possível.

Viva o verde. Mas não nos seus cabelos.

Se tem uma farmácia de manipulação que pode falar de verde com propriedade é a FarmaAssist. Afinal, ela foi a primeira a conquistar o Selo Beleza Verde, que garante o preparo de receitas com o menor impacto possível ao meio ambiente. Porque verde é vida – enquanto natureza (pronto, fizemos o comercial).

Mas há um verde do mal, aquele que ninguém gosta: o verde dos cabelos.

Começa com uma ideia simples: descolorir os cabelos para ficar com aquele matiz platinado, empiricamente comprovado que diminui a percepção de idade. Em português: cabelos claros fazem a mulher parecer mais jovem. Não vamos falar aqui do que acontece com a sua cutícula capilar no descolorimento – isso é assunto para outro post. Vamos só assumir que o processo químico foi bem feito e suas hastes capilares estão sem melanina. Em português, os fios de cabelo estão sem cor.

Então o mundo gira, a vida passa e o verão chega. Com ele, os banhos frequentes, de chuveiro, de mar e de piscina. E de repente o lindo platinado virou um cabelo verde, transformando você em uma versão mequetrefe do Coringa, o arqui-inimigo do Batman.

Ok, pode ser um pouco de exagero. Normalmente o esverdeado parece mais uma aplicação fracassada de luzes, e certamente não cobre todo o cabelo. Mas, dependendo da versão do vilão da DC que você escolhe, fica bem parecido. O fato é que, nesse caso, o verde não é bem-vindo.

Logo Projeto Verão Mas por que acontece? E como evitar o efeito Coringa?

A água – especialmente das piscinas, que recebe tratamento – possui sulfato de cobre em sua composição. Esse produto químico causa uma reação que esverdeia os cabelos descoloridos. Não importa se é um branco natural ou fruto de descolorimento. A reação é a mesma – cabelos e/ou pelos esverdeados.

Dificilmente você consegue evitar o sulfato de cobre. Então, a única solução é usar um produto que combata esse efeito – o xampu roxo.

Se você já viu um disco cromático, fica fácil entender a lógica. O roxo está oposto ao verde. Ou seja, um ‘complementa’ o outro – do ponto de vista da luz. As cores se somam, e o resultado é… branco!

Apesar de ser chamado de xampu roxo, esse produto também pode aparecer na cor preta. É apenas uma apresentação diferente. Então seja roxo (como Batman dos anos 60), seja preto (como os Batmans mais recentes), ele vai combater o verde-Coringa dos seus cabelos.

E você vai rir por último.

Cabelos sedosos? Olho na oleosidade!

Cabelos precisam de oleosidade. Nem demais, nem de menos, como tudo na vida. É a oleosidade produzida no nosso couro cabeludo que protege o fio e dá a sedosidade tão desejada. Mas para esse efeito sedoso ser perfeito, a oleosidade tem que se espalhar por todo o fio. Em cabelos lisos, isso é mais fácil.  Mas por isso eles necessitam ser lavados com mais frequência, senão o sedoso vira seboso. Já nos cabelos crespos, a manter a oleosidade é um desafio. Tanto que muita gente com cabelos enroladinhos costuma diminuir o número de lavagens para evitar perder a oleosidade natural.

O problema com essa tática é que sem lavagem de cabelo, também não se lava o couro cabeludo. E ele precisa ser lavado.

Como seu dermatologista especializado deve saber, há soluções para esse dilema. Aprenda algumas e discuta com ele o que pode funcionar melhor para você.

Pré-shampoo
Os produtos conhecidos como pré-shampoos tem a capacidade quase mágica de lavar o couro cabeludo, mas não os fios. Ou seja, higieniza onde precisa, sem tirar a oleosidade – e a sedosidade – do cabelo.

Há diversas composições possíveis para um pré-shampoo, e por isso que é legal manipular uma receita prescrita por um especialista. Ela vai conseguir ir além da limpeza, agregando outros benefícios.

Logo Projeto VerãoCo-Wash
Para quem não tem muito tempo ou paciência para aplicar diversos produtos, uma solução possível é o co-wash, uma combinação de shampoo e condicionador. Você pode achar que não é uma novidade – e não é mesmo. Os shampoos 2 em 1 existem há muito tempo. Mas só na manipulação você consegue controlar o poder detergente do shampoo, colocando os chamados surfactantes com menor detergência. Eles vão limpar os fios, tirando muito pouco da oleosidade. E em seguida o condicionador entra em ação, repondo o que foi perdido.

Um limpa, o outro repõe. Isso é que é trabalho em equipe.

Resina capilar
A ideia de repor a oleosidade que se perde na lavagem também é usada na resina capilar. Mas aqui se repõe antes de perder. Formada por um mix de óleos e ceras, a resina deve ser aplicada antes do banho. E então utiliza-se um shampoo normal, que vai tirar a oleosidade mas, como a resina criou um excesso, ainda vai sobrar uma certa quantidade.  Suficiente para manter a aparência sedosa.

Só para não deixar passar: quando for manipular o seu shampoo, lembre-se de escolher uma farmácia confiável, com experiência de vinte anos e qualidade comprovada. E que tenha o Selo Beleza Verde. Assim como a FarmAssist.

Verão x cabelos: uma guerra perdida?

O verão é uma delícia – sol, calor, mar, piscina. São muitas as alegrias da estação mais quente do ano. Mas elas também são um desafio, especialmente para seus cabelos. Se você quer aproveitar a temporada, mantendo os cabelos lindos, entenda como eles funcionam, e conheça produtos que podem ajudar nessa briga. Afinal, para ganhar uma guerra, você precisa de aliados.

O cabelo é, de uma forma muito simplificada, uma longa corrente de proteínas. A parte externa dessa corrente é formada por camadas que se sobrepõem, como telhas em um telhado. É a cutícula do cabelo, e nela – ou por ela – passam a maioria das ameaças e soluções.

Se seu cabelo está brilhante, sedoso e sem frizz é porque a cutícula está bacana – hidratada, fechada e sem carga elétrica. Mas o verão tem armas para detonar as três frentes. Felizmente, os dermatologistas têm ótimas táticas de guerrilha para responder a esses ataques.

Filtro solar para cabelos
Sim, dá para colocar filtro solar nos cabelos, e evitar que eles percam o brilho ou fiquem fracos e quebradiços pela ação do sol. Moléculas capazes de absorver a radiação UVA e B são ligadas a um silicone que, ao se espalhar pelo fio de cabelo, o recobre com essas moléculas protetoras, não permitindo que esses raios danifiquem as hastes capilares (um nome chique para o mesmo fio de cabelo). Em geral os filtros solares capilares são incorporados em produtos tipo leave on ou brumas capilares que devem ser aplicados sempre que você estiver exposto ao sol – desde a hora que sai de casa para trabalhar até quando está na praia ou na piscina. E, para evitar o efeito build up que os silicones cosméticos costumam trazer, é usada uma versão de silicone solúvel em água.

Máscaras reparadoras
O sol, o secador, a chapinha, as mechas, tudo isso causa uma agressão muito grande no córtex capilar, a parte interna do cabelo que é a responsável pela flexibilidade e resistência. Para tratar estes danos e repor proteínas, nutrientes e hidratantes se utiliza as máscaras capilares.  Elas conseguem atravessar as cutículas, levando todos esses ingredientes para dentro do fio.

Logo Projeto VerãoCondicionadores hidratantes
Mar e piscina são cruéis com a oleosidade do cabelo. Ela é necessária para manter uma aparência sedosa, mas a água retira os óleos do fio em velocidade maior do que o corpo consegue repor. A solução que vem das receitas manipuladas inclui uma máscara de diferentes ativos que hidratam o cabelo. Seu médico especialista pode balancear a receita de acordo com as características específicas dos seus fios. Fale com ele!

Ativos com cargas elétricas
O desagradável efeito frizz acontece quando uma carga elétrica “arrepia” o cabelo.  O cabelo danificado tem maior quantidade de cargas negativas expostas, e como aprendemos na escola, cargas iguais se repelem.  Ou seja, os fios se afastam uns dos outros, causando o que chamamos de frizz. Mas há diversos ativos que compensam o problema – eletricamente falando. É chocante como funciona!

Olho no pH
Nem sempre se dá a devida atenção ao pH dos cabelos. Muito menos ao pH dos xampus, das máscaras e dos condicionadores. Cada um destes produtos tem um pH específico para melhorar seu desempenho. O pH do cabelo é em torno de 4,0, ou seja, é ácido. Lembra aquela história de enxaguar o cabelo com água e vinagre? Faz sentido, já que o vinagre também é ácido. Mas uma boa farmácia de manipulação pode preparar um xampu ácido e com um delicioso perfume – assim seu cabelo não fica cheirando a salada.

Consulte seu estrategista
Nessa guerra de verão contra cabelos, um dermatologista especializado é seu melhor estrategista. Consulte-o para receber uma receita personalizada para o seu cabelo. Com diplomacia – além de tecnologia e qualidade nos produtos manipulados – cabelos e verão podem viver em paz na próxima estação.

Como NÃO emagrecer antes do próximo verão

Com a iminente chegada do verão – que esse ano não será cancelado pela pandemia – muita gente está se alvoroçando para colocar o corpo na linha, e sumir com os quilinhos a mais, outro efeito colateral do isolamento pandêmico.

A arte de emagrecer passa por um compromisso assumido com você por você – falamos disso nesse outro post. Mas, no melhor estilo do ser humano, muita gente tenta cortar caminhos escolhendo soluções fáceis para uma questão complexa. Respeitando o direito que cada um tem de dar com os burros n´água, resolvemos fazer uma compilação dos motivos dos fracassos mais retumbantes nas dietas pré-verão. Saber o que não fazer já é metade do caminho para o sucesso.

A nova dieta para o verão – de novo
Ela sempre aparece, lá para setembro ou outubro. Uma nova dieta, quase milagrosa, que promete queimar gordura com um mínimo de esforço, bem a tempo de entrar no biquíni em dezembro. Vem apoiada por novas “pesquisas” – que misteriosamente não foram publicadas em nenhuma revista científica – e invariavelmente contam com testemunhos entusiásticos de quem “fez e emagreceu”.
A pegadinha – poucas áreas são tão estudadas como a fisiologia do emagrecimento. E, embora todos queiram achar o novo Ovo de Colombo das dietas, o fato é que não surgem grandes novidades a cada ano. Ao menos não novidades sérias. Um ou outro alimento pode ter novos benefícios descobertos, mas nenhum vai ter o poder de, sozinho, emagrecer alguém.  Desconfie especialmente das dietas com nomes atrativos – eles são mais um slogan em um produto de marketing.

A fabulosa pílula (ou extrato, ou pozinho) de emagrecimento
Mais uma roubada que aparece todo ano, durante a primavera. Um remédio ou alimento que tem o poder quase sobrenatural de secar a gordura do corpo – mesmo sem qualquer esforço. Em caso de alimento, deve substituir uma ou mais refeições no dia – numa espécie de dieta escamoteada, cujos pequenos e eventuais benefícios vão ser pirateados como sucesso da fórmula, e não resultado da fome.
A pegadinha – novamente, há muita pesquisa em cima de medicamentos emagrecedores. E, de fato, há algumas substâncias que podem ajudar, em casos específicos e de maneiras específicas. E todas elas vão ser receitadas por um profissional indicado para isso. Qualquer coisa vendida através do telemarketing de um anúncio na TV deve ser vista com muita desconfiança.

Logo Projeto VerãoA traquitana de exercícios emagrecedores
Que tal um novo aparelho de ginástica para sua casa, tão revolucionário que praticamente faz toda a força por você? Basta comprar, e a maquininha faz o resto, deixando suas coxas torneadas, seu abdômen trincado e o bumbum empinado. E se você for um dos cinquenta primeiros a ligar, ainda ganha um DVD com os exercícios – e um pozinho emagrecedor do item acima.
A pegadinha – Como dizem nas academias, ‘no pain, no gain’. Não há uma forma de terceirizar exercícios e ficar com os benefícios. Só mesmo malhando é que se consegue queimar calorias e desenvolver músculos. Se for comprar uma dessas geringonças, certifique-se que tenham poucas arestas. Assim não estragará as roupas quando virarem cabide.

Então, o que fazer para emagrecer a tempo de curtir o verão?

A resposta será, invariavelmente, uma combinação de controle alimentar e exercícios físicos. Quais, e quanto, são perguntas a serem respondidas por um médico ou nutricionista. Mas não se consulte esperando soluções fáceis e rápidas. Para emagrecer, é necessário suar, antes mesmo do verão chegar.

Também precisamos falar sobre produtos emagrecedores

Em um post anterior, falamos sobre remédios que emagrecem. Agora, continuando nossos esforços para o Projeto Verão, vamos falar dos correlatos emagrecedores – tudo aquilo que se usa para perder peso, e não é exatamente um remédio.

Antes de começar, já vamos dar um spoiler: ao final deste post, você NÃO vai ter encontrado um produto mágico que faz sua barriga secar em poucos dias, bem a tempo de usar o biquini. Simplesmente porque esse produto não existe.

Isso não quer dizer que os correlatos emagrecedores não funcionam. Eles têm benefícios, mas também têm limites na sua capacidade de atuação. Esses produtos são ótimos complementos a um processo de redução de peso que deve incluir cuidados alimentares e exercícios físicos. Com o perdão do trocadilho, um shake  sozinho não faz verão.

E já que falamos dele…

Shakes para emagrecer
Os saborizados shakes são ótimas fontes de fibras. Ingerir um deles garante uma sensação de saciedade que vai diminuir – ou retardar – a vontade de comer. Porém os efeitos variam de pessoa para pessoa. Em algumas, ele é o bastante para substituir uma refeição. Para outros, não. É necessário procurar uma orientação especializada para conseguir mensurar até onde o shake vai.

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Termogênicos
Os produtos termogênicos têm eficiência comprovada no aumento do metabolismo do corpo. Isso faz com que as calorias sejam queimadas mais rápido, evitando que sejam acumuladas em forma de gordura. Novamente, há limites. Não dá para dobrar ou triplicar a taxa metabólica – no máximo, há um ganho de 10%. Um percentual que já ajuda, quando colocado dentro do processo de emagrecimento. Antes da ginástica, principalmente.

Diuréticos
Alguns chás, como o de estigma de milho, de abacateiro e de cavalinha têm propriedades diuréticas. Ou seja, retiram o excesso de líquido das células. Com isso, dá para reduzir bastante seu peso rapidamente. Mas não é exatamente um emagrecimento. Seria mais correto dizer murchamento – sem água em seu interior, as células murcham. E há limites (já dissemos isso, não?). Essa perda de peso não vai se repetir indefinidamente. Mas para conseguir um início de dieta animador, os diuréticos podem ser uma boa opção.

Inibidores de enzimas digestivas
Essas substâncias, conhecidas como inibidores, têm a capacidade de afetar o processo de absorção dos alimentos. A faseolamina, por exemplo, interfere na quebra do amido, inibindo a absorção de carboidratos pelo organismo. Já o orlistate é um composto que dificulta a absorção das gorduras. Nos dois casos, porém, o material não absorvido precisará ser eliminado. E, especialmente no caso das gorduras, isso causa alteração na dinâmica dos intestinos. Colocando de uma forma suave, o número dois pode se parecer muito com o número um – e ficar incontrolável.

Como se pode ver, há benefícios em todos os correlatos para emagrecimento. Mas apenas quando usados dentro de um projeto maior, que é o compromisso de emagrecer. Se você tem a motivação necessária, fale com seu médico ou nutricionista e arme seu plano. E conte conosco para manipular sua receita, com os melhores insumos e com o exclusivo selo verde.

Precisamos falar sobre remédios emagrecedores

 

O Projeto Verão está na pista. Todos querem adquirir a melhor versão do próprio corpo a tempo de escorregar para dentro de biquínis e sungas, e expor a pele aos doces raios do sol, deitados nas areias douradas da costa do Brasil ou do mundo.

Eis que surgem os remédios emagrecedores e com eles, um debate quase infinito sobre seus benefícios, sua eficiência e seus efeitos indesejados. De fato, há pontos a serem considerados. E a melhor política é a informação como base da decisão. Então, vamos falar sobre o assunto?

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Primeiro ponto: remédio não emagrece. Essa balela já foi desmascarada em nosso blog. O que emagrece é a diminuição na ingestão calórica, a ponto de que aquilo que seu metabolismo gasta ser superior àquilo que ingere. Só essa diferença – e apenas ela – é capaz de queimar gordura e diminuir peso e medidas. O que os chamados emagrecedores fazem é limitar o desejo de comer, através de uma atuação química.

Isso foi um jeito complicado de dizer que o remédio serve para tirar a fome. Ou a vontade de comer, que pode ser algo um pouco diferente. Ao final, come-se menos, ingere-se menos calorias, e a contabilidade corporal vira a favor do emagrecimento. Remédios como a sibutramina são feitos para disparar esse processo de criar um não-desejo de comer.

Funciona, porque é uma fórmula química, bem estudada e comprovada. A questão é que essa alteração acontece no cérebro, interferindo com as substâncias que regulam a fome e o desejo por alimentos – novamente, são coisas parecidas, mas não iguais. Mexer com a química da cabeça não é uma novidade, já que inúmeras substâncias fazem isso, desde uma taça de vinho até um antidepressivo. Mas sempre é um assunto que inspira cuidados, na medida em que pode trazer efeitos colaterais e – se usado incorretamente – causar outros problemas.

O papel de cada um

Quando os benefícios superam as reações adversas e os perigos potenciais, o remédio costuma ser aprovado e receitado. Fazer essa avaliação, com base em análises e estudos sérios, é tarefa da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Para algumas substâncias, ela dá sinal verde. Para outras, não.  E às vezes muda de opinião, de acordo com novas evidências apresentadas. Fazer bom uso dos remédios aprovados, receitando com a devida parcimônia e de acordo com as indicações da Anvisa, é tarefa dos médicos, profissionais que são atualizados com frequência sobre os avanços dos tratamentos.

A nós, que somos uma farmácia de manipulação, cabe a tarefa de preparar os compostos receitados, seguindo as melhores práticas não apenas farmacológicas, mas também éticas, sociais e ambientais.

Pronto, falamos! Agora pode contar com a gente.